Nesta quarta-feira (30), o Banco Central anunciou um aumento de 1 ponto percentual na taxa Selic, passando de 12,25% para 13,25% ao ano. Esse movimento tem como objetivo controlar a inflação, mas a medida também impacta diretamente as finanças de quem tem dinheiro rendendo na poupança ou em investimentos de renda fixa. Mas afinal, compensa deixar o dinheiro rendendo no banco com a Selic mais alta?
O aumento da Selic reflete em uma alta nos rendimentos de investimentos atrelados a essa taxa, como o Tesouro Direto e CDBs (Certificados de Depósito Bancário). Isso significa que, em teoria, o dinheiro aplicado nesses produtos passará a render mais, o que pode ser vantajoso para os investidores que buscam opções mais seguras.
A poupança, por outro lado, não acompanha o aumento da Selic da mesma forma. Para as contas que têm rendimento de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), o impacto da alta da Selic é mais tímido. Isso significa que, mesmo com a taxa mais alta, o retorno da poupança pode ser abaixo das opções de investimentos atrelados à Selic, como CDBs e fundos DI.
Se o seu objetivo é rentabilizar o valor que está guardado, pode ser interessante considerar opções de investimentos de curto e médio prazo, como CDBs ou Tesouro Selic, que estão diretamente atrelados à Selic. Esses investimentos têm baixo risco e podem trazer rentabilidade superior à da poupança.
Por outro lado, se você precisa de liquidez imediata e não quer correr riscos, a poupança ainda pode ser uma opção, mas é bom estar ciente de que o rendimento será menor do que outras alternativas no mercado.
O aumento da Selic em 1 ponto percentual pode ser uma oportunidade para quem deseja aproveitar as altas de investimentos atrelados à taxa. No entanto, a poupança continua a ser uma opção menos vantajosa quando comparada a outras alternativas. Se você está buscando rentabilidade e tem um perfil de investidor moderado, é hora de avaliar outras opções de investimento, como Tesouro Direto, CDBs e fundos de renda fixa, para otimizar os seus ganhos.
